O Início da Ordem do Templo
Tradução de matéria extraída de: http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/orden.htm .
O início da Ordem do Templo é incerto e não nos chegou suficiente documentação para determinar com exatidão quando foi fundada a Ordem, como e quais são todos os seus fundadores.
É desconhecida a identidade de todos os cavaleiros que deram início à Ordem dos Templários, embora entre seus fundadores se mencione Hugo de Paganis (figura associada pela historiografia oficial a um nobre da Casa dos Condes de Champanha, chamado Hugo de Payns), assim como o flamengo Godofridus de Sancto Audemaro (conhecido por Godofredo de San Omer, da família dos Castellans de San Omer em Flandres), Godofredo Bisol, Payen de Montdidier, Rossal e Archibaldo de Saint-Amand. Uma carta do Rei Balduíno nos permite conhecer outros dois cavaleiros cujos nomes são André e Gondemaro.
Em torno de 1118 se reuniram em Jerusalém para se consagrarem a serviço de Deus, como canônicos juramentados, seguindo a regra de Santo Agostinho e fazendo ante o Patriarca Gormondo os três votos comuns de obediência, pobreza e castidade, mais um quarto voto. O rei Balduíno II lhes cedeu a ala de seu palácio situado na antiga mesquita de Al-Aqsa, no Monte do Templo, daí seu nome posterior, templários.
Não se sabe de quem partiu a idéia de organizar uma força armada para a proteção e defesa dos peregrinos que chegavam à Terra Santa. No caso de que Hugo de Paganis fosse como se disse Hugo de Payns, cabe pensar que chegara à Terra Santa no ano de 1114 em companhia do Conde de champanha. A ser assim, a idéia de criar a Ordem do Templo teria partido diretamente dele, testemunho das vexações e crimes que tinham que sofrer os peregrinos, ou melhor do próprio conde de Champanha, que não teria podido encabeçar pessoalmente a fundação e aprovação da Ordem por ter que regressar à Europa por pedido de sua esposa. Diz-se também que a iniciativa partiu de do rei Baluíno, do Patriarca de Jerusalém, de alguns dos companheiros de Hugo de Paganis, ou do jovem abade cisterciense São Bernardo de Claraval.
Muito se tem especulado sobre as atividades que teriam desenvolvido os primeiros templários de 1118 a 1127. O certo é que durante esses nove anos os freires templários conservaram o hábito secular, mas muito pouco se sabe do que fizeram nas ruínas do Templo de Salomão e de suas atividades de proteção aos peregrinos na Terra Santa.
Quando finalmente os cavaleiros pediram a regra, o patriarca Esteban de la Fierte pediu ao papa Honório II que se lha concedesse. Este deu a responsabilidade do importante assunto a Bernardo, abade de Claraval, sobrinho do templário fundador, André de Montbard.
Foi Godofredo de de San Omer quem junto com outros cavaleiros templários acompanhou em 1128 Hugo de Paganis, eleito primeiro Mestre da comunidade nascente, e ao patriarca de Jerusalém ao concílio de Troyes, onde a Ordem do Templo receberia A Regra.
A partir desse momento começaram a receber incontáveis doações e petições de ingresso de novos irmãos na Ordem. Isso levaria a que, em poucos anos, aqueles pobres Soldados de Cristo, que iniciaram sua história residindo nas ruínas do Templo de Salomão, fossem se convertendo paulatinamente na ordem militar mais poderosa, rica e influente da Idade Média.
Tradução de matéria extraída de: http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/orden.htm .
O início da Ordem do Templo é incerto e não nos chegou suficiente documentação para determinar com exatidão quando foi fundada a Ordem, como e quais são todos os seus fundadores.
É desconhecida a identidade de todos os cavaleiros que deram início à Ordem dos Templários, embora entre seus fundadores se mencione Hugo de Paganis (figura associada pela historiografia oficial a um nobre da Casa dos Condes de Champanha, chamado Hugo de Payns), assim como o flamengo Godofridus de Sancto Audemaro (conhecido por Godofredo de San Omer, da família dos Castellans de San Omer em Flandres), Godofredo Bisol, Payen de Montdidier, Rossal e Archibaldo de Saint-Amand. Uma carta do Rei Balduíno nos permite conhecer outros dois cavaleiros cujos nomes são André e Gondemaro.
Em torno de 1118 se reuniram em Jerusalém para se consagrarem a serviço de Deus, como canônicos juramentados, seguindo a regra de Santo Agostinho e fazendo ante o Patriarca Gormondo os três votos comuns de obediência, pobreza e castidade, mais um quarto voto. O rei Balduíno II lhes cedeu a ala de seu palácio situado na antiga mesquita de Al-Aqsa, no Monte do Templo, daí seu nome posterior, templários.
Não se sabe de quem partiu a idéia de organizar uma força armada para a proteção e defesa dos peregrinos que chegavam à Terra Santa. No caso de que Hugo de Paganis fosse como se disse Hugo de Payns, cabe pensar que chegara à Terra Santa no ano de 1114 em companhia do Conde de champanha. A ser assim, a idéia de criar a Ordem do Templo teria partido diretamente dele, testemunho das vexações e crimes que tinham que sofrer os peregrinos, ou melhor do próprio conde de Champanha, que não teria podido encabeçar pessoalmente a fundação e aprovação da Ordem por ter que regressar à Europa por pedido de sua esposa. Diz-se também que a iniciativa partiu de do rei Baluíno, do Patriarca de Jerusalém, de alguns dos companheiros de Hugo de Paganis, ou do jovem abade cisterciense São Bernardo de Claraval.
Muito se tem especulado sobre as atividades que teriam desenvolvido os primeiros templários de 1118 a 1127. O certo é que durante esses nove anos os freires templários conservaram o hábito secular, mas muito pouco se sabe do que fizeram nas ruínas do Templo de Salomão e de suas atividades de proteção aos peregrinos na Terra Santa.
Quando finalmente os cavaleiros pediram a regra, o patriarca Esteban de la Fierte pediu ao papa Honório II que se lha concedesse. Este deu a responsabilidade do importante assunto a Bernardo, abade de Claraval, sobrinho do templário fundador, André de Montbard.
Foi Godofredo de de San Omer quem junto com outros cavaleiros templários acompanhou em 1128 Hugo de Paganis, eleito primeiro Mestre da comunidade nascente, e ao patriarca de Jerusalém ao concílio de Troyes, onde a Ordem do Templo receberia A Regra.
A partir desse momento começaram a receber incontáveis doações e petições de ingresso de novos irmãos na Ordem. Isso levaria a que, em poucos anos, aqueles pobres Soldados de Cristo, que iniciaram sua história residindo nas ruínas do Templo de Salomão, fossem se convertendo paulatinamente na ordem militar mais poderosa, rica e influente da Idade Média.
Cronologia Histórica da Ordem
Tradução de matéria extraída de: http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/cronologia.htm .
Guillermo, Bispo de Tiro, fala de 1119 como o ano onde, em Jerusalém, "certos" nobres cavaleiros fizeram profissão por Cristo. Outros historiadores da época citam o ano de começo da Ordem em 1118.
Mil cento e dezoito ou mil cento e dezenove, hoje ninguém duvida de que as atividades dos Pobres Cavaleiros de Cristo começaram muito antes. Esta é a história da Ordem do Templo.
Tradução de matéria extraída de: http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/cronologia.htm .
Guillermo, Bispo de Tiro, fala de 1119 como o ano onde, em Jerusalém, "certos" nobres cavaleiros fizeram profissão por Cristo. Outros historiadores da época citam o ano de começo da Ordem em 1118.
Mil cento e dezoito ou mil cento e dezenove, hoje ninguém duvida de que as atividades dos Pobres Cavaleiros de Cristo começaram muito antes. Esta é a história da Ordem do Templo.
- 1118 - Criação da Ordem por nove cavaleiros
que recebem o apoio do Rei de Jerusalém Balduíno II, quem lhes cede uma
parte de seu palácio, sobre as ruínas do Templo de Salomão.
- 1127 - Hugo de Payens e cinco de seus
cavaleiros, portando uma carta de apresentação de Balduíno II a Bernardo
de Claraval e financiando o rei de Jerusalém a viagem, regressam a Europa
para conseguir apoios e obter a autorização eclesiástica para a fundação
da Ordem e a aprovação de sua "regra" de vida.
- 1128 - Contando com o apoio de São Bernardo,
o Mestre consegue que o Papa Honório II convoque o Concílio de Troyes que
autorizará eclesiasticamente a ordem já fundada.
- 1130 - Depois do concílio dedicam-se a
percorrer a Europa em busca de cavaleiros e doações para a Ordem.
Conseguem importantes dádivas da maioria das casas reinantes e estabelecem
as bases das províncias templárias no continente, Inglaterra e Escócia.
Nesse mesmo ano, escreve Bernardo de Claraval sua "De laude novae militiae" onde tenta conciliar a idéia do monge e do guerreiro em uma só pessoa e por sua vez e de forma muito audaz, cruza o umbral da chamada "guerra justa" na qual se combate pelo bem comum a "guerra santa" na qual se combate em nome de Deus. - 1136 - Em 24 de maio falece Hugo de Payens.
Sucede-o Roberto de Craón, chamado "O Borgonhez", um nobre
proveniente de Anjou. Cria-se uma base sólida e estrutura para poder
governá-la com eficiência.
- 1139 - (29-03) É promulgada a bula "OMNE
DATUM OPTIMUM" que foi a "carta magna" da Ordem.
Nela, Inocêncio II liber o Temple de toda a sujeição à autoridade
eclesiástica, exceto a do Papa e concede além disso outros importantes
privilégios.
- 1140 - É provavelmente o ano que se produz a
tradução da regra Latina para o francês. Essa tradução se realizou com
algumas modificações substanciais. Os templários obtem a cidade de Gaza e
a fortaleza de Safed, na Galiléia.
- 1144 - A bula "MILITES DEI" lhes
concede o benefício de fazer coleta uma vez por ano em cada igreja
secular. Cai nas mãos do Islam o condade de Edesa, na Terra Santa. É o
fato que desencadeia a II cruzada.
- 1145 - A bula "MILITIA DEI",
dirigida aos bispos, lhes notifica a autorização ao Templo para construir
seus oratórios.
- 1147 - O Papa Eugênio III concede ao Templo o
uso da cruz no manto.
- 1149 - Falece Roberto de Craon. Sucede-o
Everardo de Barres, o qual parte para a França em companhia de Luis VII
que também regressa da cruzada.
- 1150 - De Barres preside um capítulo em Paris
(14-05-1150). Andrés de Montbar, Senescal da Ordem, escreve-lhe uma carta
anunciando a morte de Raimundo de Antióquia e o reclama em Jerusalém.
- 1151 - Em lugar de regressar à Terra Santa,
De Barres decide buscar uma vida mais tranquila e se retira para o
monastério cistercience de Citeaux. Bernarde de Tremelay é o Mestre do
Templo. Diversas fontes citam também Hugo Jofre como Mestre.
- 1153 - No sítio à fortaleza de Ascalón,
falece Tremelay. O novo Mestre é André de Montbard, da família de Bernardo
de Claraval.
- ll56 - (17-01) Falece André de Montabard.
Sucede-o Bertrand de Blanquefort.
- 1160 - A bula "DILECTI FILII"
obriga o clero secular a aceitar a quarta parte da doação testamentária
(em lugar da terça, com vinha sendo habitual), por parte daqueles que
desejavam ser enterrados em cemitérios templários.
- 1163 - Fica estruturada a organização da
Ordem, através dos "Retraits". Constavam de 675 artigos e se
agregaram à "Regra" da Ordem. Definiam a vida conventual e o
estado hierárquico, regulavam os capítulos, a eleição de Mestre, e os castigos
e penitências para as violações da regra. Também fixavam a forma de
admissão dos aspirantes.
- 1169 - É eleito Mestre Felipe de Mailli (ou
de Naplusia).
- 1171 - Verifica-se a renúncia do Mestre F. De
Milli. É eleito Odón de Saint Amand, que havia sido mariscal do Reino de
Jerusalém. Este último foi feito prisioneiro por Saladino, en Sidón e
morre no cativeiro, em Damasco em 1.179.
- 1179 - É Mestre, Arnoldo de Torroja. Que
havia sido Mestre da Cataluña e Aragón.
- 1185 - Falece Arnoldo de Torroja e khe sucede
Gerard de Ridefort. É possível que entre os dois tivesse sido Mestre Frai
Terrico.
- 1187 - O sultão Saladino derrota os cruzados
na batalha de Hattin. Perde-se a cidade de Jerusalém. Cai São João de
Acre. O Templo se instala em Chipre. Gregório VIII convoca III Cruzada.
- 1189 - (04-10) Morre G. de Ridefort tentando
reconquistar Acre.
- 1190 - É Mestre Robert de Sable, natural de
Anjou.
- 1191 - Reconquista de Acre. Os Templários
voltam a seu estabelecimento principal.
- 1192 - (05-04) O Templo abandona o castelo de
Nicósia e toda a ilha de Chipre.
- 1193 - Morre R. de Sablé. Gilbert Erail lhe
sucede.
- 1197 - Ponce Rigaldo é Mestre.
- 1200 - A rede de estabelecimentos dentro da
Europa proporciona serviços financeiros confiáveis, honrados e eficazes
aos governantes, inclusive aos reis da Inglaterra e França.
- 1201 - Felipe de Plaissiez é Mestre.
- 1208 - Inocêncio III faz advertências ao
Templo.
- 1209 - Guilaume de Chartres, Mestre.
- 1210 - O Templo ataca o castelo de Khawabi,
da seita dos assasins.
- 1218 - É entregue à Ordem o Castelo Pélegrin.
- 1219 - Morre Chartres em Damieta. O sucede
Pierre de Montaigú, que foi preceptor de Jaime I, em Monzón.
- 1229 - A Ordem enfrenta Frederico II que
tenta sem êxito tomar Acre.
- 1230 - Estatutos hierárquicos (usos e
costumes).
- 1232 - Armand de Perigoud, Mestre. Negocia
com o sultão de Damasco a restauração do culto cristão em Jerusalém.
- 1244 - Richard de Bues, Mestre. Morre Armand
de Perigoud e 312 cavaleiros na batalha de Herbiya. Perda definitiva de
Jerusalém.
- 1247 - Guillaume de Sonnac, Mestre.
- 1249 - (06-06) Batalha de Damieta.
- 1250 - Batalha de "Mansurah". Luis
IX e o Templo sofrem uma impressionante derrota. Na retirada morre de
Sonnac (05-04). O sucede Reinaldo de Vichiers, preceptor da França e
Mariscal da Ordem.
- 1256 - Morre Vichiers. Thomas Berard, Mestre.
- 1257 - Considerações (cerimônias).
- 1267 - Professa Jacobo de Molay.
- 1271 - O sultão do Egito, Baibars captura o
melhor dos Cavaleiros, da Ordem dos Hospitalários.
- 1272 - Morre Bérard. O sucede Guillaume de
Beaujeu. Entre os dois é possível que fosse Mestre Wilfredo de Salvaing.
- 1274 - O concílio de Lión tenta a união entre
templários e hospitalários.
- 1285 - É coroado Felipe IV, rei da França.
- 1287 - Perde-se Trípoli.
- 1291 - Perde-se São João de Acre, última
cidade cristã na Terra Santa. De Beaujeu morre no combate. Thibau Gaudin o
sucede.
- 1294 - (1292/1296)? Jacques de Molay é
Mestre.
- 1299 - Expedição templária ao Egito.
- 1303 - Perde-se a ilha de Rodhes, frente à
fortaleza de Tortosa.
- 1304 - Conclave de Perusa (Agen). Primeiras
acusações contra o Templo.
- 1305 - (14-11) Clemente V (Beltran de Got) é
coroado Papa em Lyón.
- 1306 - Clemente V ordena J. de Molay vir de
Chipre.
- 1307 - No início do ano de Molay chega a
Paris. (14/09) O Rei da França envia aos juízes cartas lacradas com a
ordem de prisão dos templários por "presunções e fortes
suspeitas" originadas pela "denúncia" de Esquieu de
Floryan. (14/10) Divulga-se em Paris o manifesto real e se executa a ordem
de prisão. A acusação é de apostasia, ultraje a Cristo, ritos obscenos,
sodomia e idolatria. (19/10 a 24/11). Procede-se aos interrogatórios. Dos
138 interrogados, 36 morrem por torturas. (27/10). Clemente V protesta
frente Felipe de França pela prisão (22/11). A bula PASTORALIS
PRAEMINENTIAE, de Clemente V ordena aos príncipes cristãos que prendam os
templários. Á mudança de atitude se deve a falsas acusações criadas por
ele em torno do Rei francês.
- 1308 - (25/3) O rei da França convoca seu
Estado Maior e exige que os templários sejam condenados. (25/5) Felipe O
Belo se desloca até Poitiers para se entrevistar com o Papa. (27/6 a 1/7)
72 templários comparecem perante Clemente V. O Rei mantém a custódia dos
bens, mas a [custódia] das pessoas passa para a Igreja. (12/8) São
nomeadas comissões eclesiásticas sob a autoridade do bispo de cada
diocese.
- 1309 - (8/8) Abre as sessões a comissão
eclesiástica de Paris, um ano depois de sua constituição. (26/11)
Comparece frente a comissão J. de Molay.
- 1310 - (11 de maio) Concílio provincial em
Sens. 45 templários revogam suas confissões, são acusados de
"relapsos". São queimados no dia seguinte.
- 1311 - (5 de junho) A comissão episcopal dá
por terminados seus trabalhos, concedendo que não se pode condenar à Ordem
sem ter ouvido publicamente sua defesa. (16/10) Abertura do concílio de
Viena.
- 1312 - (20-03) Felipe se apresenta no
Concílio de Viena. (22/3) Supressão sem condenação. Vox in excelso. Na
Escócia não se promulga dado que o Rei Robert de Bruce estava excomungado.
(2-5) A bula Ad Providam distribui os bens do Templo.
- 1313 - Bulas papais para que os reconciliados
fossem recebidos em monastérios.
- 1314 - (18/03) Sentença contra Molay e
dignitários (19/03) Morre na fogueira Molay e Charnay.
A Transmissão
Matéria traduzida extraída de http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/transmission.htm
Muitas são as versões que se dão dos últimos dias de Jacques de Molay quanto a ter preparado uma possível sucessão. Uma fala da transmissão de conhecimento através do cavaleiro Francisco de Beajeu, sucedendo-lhe o cavaleiro d'Aumond o qual continuou sua obra na Escócia. Outra versão mais conservadora é a que advoga pela sucessão através de Juan Marco L'Armenius.
Em 1810 o abade Gregoire, menciona em um estudo, que De Molay não podia continuar vivendo com a consciência de haver desonrado a Ordem com suas declarações e que não desejava viver preso toda sua vida, antes, morrer havendo retificado. Não podia fazê-lo sem transmitir a um sucessor a Dignidade da posição escolhendo a L'Armenius, primado da Ordem e comendador de Jerusalém. A seguir, retifica publicamente e morre.
Não há dados confiáveis de quem pudesse ser "L'Armenius". Alguns tem considerado que se tratava de um nome iniciático: L'Armenius seria "o Armênio" e também alguém de família nobre e portanto revestido de arminho.
Muitos historiadores rechaçam a autenticidade da carta, baseando suas objeções na tradução do latim original, já que este documento é uma transcrição que se baseia em uma chave geométrica da cruz patê.
É a partir de L'Armenius que se urde a trama da transmissão regular da Dignidade do Grão Mestre templário.
Encontram-se entre os sucessores de L'Armenius nomes conhecidos como Teobaldo de Alexandria e Bertrand du Guesclin que foi defensor de Enrique de Trastámara contra seu irmão o rei de Castilla. Na biografia de du Guesclin, que é muito bem documentada, não aparece nenhuma referencia que faça intuir tal filiação. Mas isso seria só mais uma prova da discrição com que atuavam.
A carta aparece quando a exibe Fabre Palaprat, reclamando sua sucessão, porém havia sido anteriormente invocada por Felipe de Orléans para justificar sua autoridade ao convocar um Convento Geral em Versailles.
Os Grãos Mestres da Ordem do Templo
Transcrito de http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/maestres/primeira etapa.htm
Primeira Etapa
Matéria traduzida extraída de http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/transmission.htm
Muitas são as versões que se dão dos últimos dias de Jacques de Molay quanto a ter preparado uma possível sucessão. Uma fala da transmissão de conhecimento através do cavaleiro Francisco de Beajeu, sucedendo-lhe o cavaleiro d'Aumond o qual continuou sua obra na Escócia. Outra versão mais conservadora é a que advoga pela sucessão através de Juan Marco L'Armenius.
Em 1810 o abade Gregoire, menciona em um estudo, que De Molay não podia continuar vivendo com a consciência de haver desonrado a Ordem com suas declarações e que não desejava viver preso toda sua vida, antes, morrer havendo retificado. Não podia fazê-lo sem transmitir a um sucessor a Dignidade da posição escolhendo a L'Armenius, primado da Ordem e comendador de Jerusalém. A seguir, retifica publicamente e morre.
Não há dados confiáveis de quem pudesse ser "L'Armenius". Alguns tem considerado que se tratava de um nome iniciático: L'Armenius seria "o Armênio" e também alguém de família nobre e portanto revestido de arminho.
Muitos historiadores rechaçam a autenticidade da carta, baseando suas objeções na tradução do latim original, já que este documento é uma transcrição que se baseia em uma chave geométrica da cruz patê.
É a partir de L'Armenius que se urde a trama da transmissão regular da Dignidade do Grão Mestre templário.
Encontram-se entre os sucessores de L'Armenius nomes conhecidos como Teobaldo de Alexandria e Bertrand du Guesclin que foi defensor de Enrique de Trastámara contra seu irmão o rei de Castilla. Na biografia de du Guesclin, que é muito bem documentada, não aparece nenhuma referencia que faça intuir tal filiação. Mas isso seria só mais uma prova da discrição com que atuavam.
A carta aparece quando a exibe Fabre Palaprat, reclamando sua sucessão, porém havia sido anteriormente invocada por Felipe de Orléans para justificar sua autoridade ao convocar um Convento Geral em Versailles.
Os Grãos Mestres da Ordem do Templo
Transcrito de http://www.osmtj.org/Secciones/Historia/maestres/primeira etapa.htm
Primeira Etapa
- 1118 -
1136 Hugues de Payens
- 1136 -
1146 Robert de Craon
- 1146 -
1149 Everard de Barres
- 1149 -
1153 Bernard de Tremalai
- 1153 -
1156 Andrew de Montbard
- 1156 -
1169 Bertrand de Blanchefort
- 1169 -
1170 Phillip de Milly
- 1170 -
1179 Odo de St. Amand
- 1179 -
1185 Arnold de Torroge
- 1185 -
1189 Gerard de Ridefort
- 1190 -
1193 Robert de Sable
- 1193 -
1201 Gilbert Erail
- 1201 -
1208 Phillip de le Plaissez
- 1208 -
1218 William de Chartres
- 1218 -
1230 Peter de Montaigue
- 1230 -
1245 Armand de Perigord
- 1245 -
1250 William de Sonnac
- 1250 -
1256 Reynald de Vichiers
- 1256 -
1272 Thomas Berard
- 1272 -
1291 William de Beaujeau
- 1291 -
1295 Tibald Gaudin
- 1295 -
1314 Jacques de Molay
Período L'Armenius
- 1314 -
1324 Johannes Larmenius
- 1324 -
1340 Franciscus Theobaldu
- 1340 -
1349 Arnald de Braque
- 1349 -
1357 John de Clermont
- 1357 -
1380 Bertrand de Guesclin
- 1381 -
1392 John de L'Armagnac
- 1392 -
1418 Bertrand de L'Armagnac
- 1418 -
1451 John de L'Armagnac
- 1451 -
1478 John de Croy
- 1478 -
1496 Robert de Lenoncourd
- 1496 - Galeas
Salazar
- 1516 -
1543 Phillipe de Chabot
- 1544 - Gaspard de
Sesenia
- 1574 -
1614 Duke of Montmorency
- 1615 - Charles de
Valois
- 1651 - James de
Grancey
- 1681 - Jacques de
Durfort
Período Pós-L'Armenius
- 1705 -
1723 Phillipe, Duke of Orleans
- 1724 -
1737 Louis Auguste de Bourbon
- 1737 -
1741 Louis Henri de Bourbon
- 1741 -
1746 Louis F. de Bourbon
- 1776 -
1792 Louis Timoleon
- 1804 - Claude de
Chevillon
- 1804 -
1837 Bernard Fabre-Palaprat
- 1839 -
1840 Bernard Fabre-Papaprat
Etapa de Regência
- 1838 -
1840 Conde de Moretón, Regente
- 1840 -
1850 Edward VII of Great-Britain, George V of
Hannover. Em 1845 compartilhada com Jean Marie Raoul, Príncipe de Chinai
- 1850 - Narcisse
Valleray
- 1866 - A.G.M.
Vernois
- 1877 - Félix
Champion de Villeneuve
- 1884 -
Estabelecimento de Secretariado na Bélgica
- 1933 - Theodore
Covias
- 1934 - Emile Isaac
Vandenberg
- 1945 - Traslado da
Secretaria para Portugal após a ocupação nazista da Bélgica
- 1945 - Antonio
Campello de Sousa Fontes (Após a morte de Vandenberg assume a Regência)
1960
- Fernando Pinto de Sousa Fontes (Se converte em Príncipe Regente após o
falecimento de seu pai, que por ele havia sido designado herdeiro)